Tá confesso que exagerei, posso
ter excedido um pouco na bebida que aliado as luzes da balada me fez ter reações
que não imaginava, como sentar na cadeira no cantinho e chorar “sozinha” ... mas
no fundo eu precisava desabafar, por pra fora, sentar e chorar sozinha no meu
canto, continuando invisível como sempre.
Só queria chorar sem que ninguém me
enchesse o saco, já que nunca me notam mesmo achei que não seria difícil. Doce
ilusão, da tristeza passou para raiva, visivelmente eu não estava bem então por
favor se você não me conhece não me pergunte, quando foram as minhas amigas que
vieram perguntar não vi problema afinal elas estavam comigo e sabem dos meus
surtos.
Mas me irrita profundamente
quando é algum desconhecido ou desconhecidos (no plural), que chegaram até mim
e perguntaram “Tá tudo bem?”, juro que
contei até 10 para não responder “como se
você se importasse”, mas acabei respondendo o praste “tô bem, tô bem, preocupa não”, com os olhos inchados e uma cara
nada convincente, mas e daí eles nem se importam mesmo.
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