sábado, dezembro 22, 2012


Estar com alguém não é sinônimo de felicidade...

Sempre me disseram isso e nunca acreditei, mas é verdade. O fato é que somente eu sou responsável pela minha felicidade, ou seja, estou na merda. Vivemos momentos que sentimos falta, coisas meiguinhas e cheias de açúcar que sempre desprezei por nunca ter tido.

Mas quando finalmente acontece, a gente começa a gostar e se acostuma e quer sempre, o fato que ter o coração cheio de coisas fofas vicia e é uma bosta. Estou sofrendo uma crise de abstinência por isso, quando do nada toda essa doçura some, eu me sinto incompleta... como se faltasse algo. Não que seja algo que eu deva reclamar, se parou do nada algum motivo tem e correr atrás é que não vou, meu orgulho é muito maior que isso.

Uma hora a velha garota invisível voltará, novamente com o coração desintoxicado depois de ter sofrido com diabetes com tanta doçura, já dizia a vovó do Sid da era do gelo: FOI TANTA DOÇURA QUE APODRECEU MEU DENTE.

E se quer me privar da própria doçura que você me apresentou pois bem, o faça, só não queira que tudo volte ao normal depois que eu começar a preferir coisas salgadas.

sábado, dezembro 01, 2012

Meus Devaneios



Às vezes paro para pensar nessa idéia de preconceito e os grupos considerados minorias que sofrem algum tipo de preconceito ou sanção na sociedade. Normalmente pobres, negros, judeus, gays e algumas vezes mulheres. Observe a quantidade de grupos considerados minorias que na realidade não são, que são dominados por uma “maioria” considerada padrão (brancos, ricos e heterossexuais e algumas vezes do sexo masculino).

Na realidade somos maiorias dominados por minorias, que durante séculos e séculos foram passados a sociedade como “padrão”. Devido a esse senso comum nós literalmente abaixamos a cabeça e aceitamos todos os exageros cometidos por aqueles que se consideram o lado certo da sociedade.

Só por você ter nascido branco não te dá o direito de desrespeitar um negro, só por você ser hétero não significa que quem é homossexual seja errado, não é porque determinada pessoa não tem a mesma religião que a sua que ela seja “demoníaca”, e não é porque você preferiu não seguir nenhuma que seja mais inteligente que alguém que tenha suas crenças, não é porque você é homem que tenha o direito de ganhar melhor que uma mulher que exerça os mesmo serviços.

Cabe a nós participantes das minorias mudarmos o rumo desses preconceitos, nos unirmos e quem sabe “impor” que estamos ai, que não tem nada de errado conosco e não somos melhores nem piores, apenas temos as nossas particularidades como vocês ditos “padrões” também têm.

Digo isso como negra e mulher, que apesar de ser hetero não vê problema algum com homossexualismo, que não segue nenhuma religião mas nem por isso se acha mais inteligente que alguém que tenha alguma crença. Seria uma burrice pertencer a uma “minoria discriminada” e ainda assim ter preconceitos com as outras minorias, por serem diferentes da minha realidade. O que o mundo precisa não é de “padrões” e sim de bom senso.

segunda-feira, novembro 26, 2012

Os tais do primeiros encontros


“Com que roupa eu vou ... qual melhor maneira de arrumar o cabelo ... será que essa maquiagem está boa ... o sapato não está combinando com a roupa ... droga estou atrasada”

É basicamente isso que passamos no primeiro encontro, particularmente acho muito cansativo, pois se trata de uma mistura de querer impressionar, mostrando um pouco como você é inteligente, bonita, engraçada e sexy – tudo isso ao mesmo tempo – tudo em doses controladas para despertar interesse para um segundo encontro, ou seja, é um saco.

Toda essa arrumação e ponderação, do que pode ou não pode se falar... ser mais contido não de propósito, mas por realmente não ter afinidade com a pessoa e até se conquistar essa afinidade pode levar uns 5 encontros, dependendo da freqüência com que conversam... ou mais.

Quando você começa a passar constantemente por essa fase de primeiros encontros – e só – torna-se cansativo, fazer tanta coisa para não passar de um único mísero encontro. Não nego que é  bom conhecer novas pessoas, ter toda aquela expectativa de primeiro encontro que em certos momentos da vida nos torna mais vivos. Mas chega uma fase que queremos que não pare somente no primeiro, que tenha continuidade, afinidade e quem sabe cumplicidade, em que você não precise ponderar tanto no que dizer ou não, onde a pessoa já te conhece e já sabe das suas manias, não que necessariamente seja um relacionamento serio mas que seja algo que você possa ser você por completo.

sábado, outubro 20, 2012

Que outra opção tenho se não aceitar...



Você nunca vai ter o que sempre quis aceite esse fato, o máximo que a vida te manda são similares, isso se você tiver muita sorte.

Até uns 2 anos atrás achava um absurdo aceitar o que a vida manda se não for o que eu esperava, é como aceitar uma derrota, um conformismo barato do estilo da frase “foi melhor assim”.

Não minha concepção não tinha demonstração maior de fracasso do que aceitar e se conformar e não correr atrás do que se quer. Porém hoje, faltando uma semana pros 20 anos, me vejo nessa situação. Aceitando o que a vida me enviar para a minha “vida amorosa”, porque percebi que mesmo que eu corra atrás do que quero, eles sempre vão em direção oposta.

É perda de tempo ficar tentando fazer com que tudo, absolutamente tudo saia perfeito. Hoje me vejo aceitando os fatos, porque não tenho outra opção... até tenho, não aceitar e correr atrás do que queria, mas quer saber já estou cansada disso.

Chegando ao vinte anos, descobri que no final a gente aprende a amar o que a vida nos dá não por conformismo, mas por exaustão.

Aquele altruísmo mascarado



“Só sair quando estiver com vontade”

Essa devia ser a frase que regeria a minha vida, porém não é assim que acontece. O lado ruim de ser muito condescendente é que você sempre faz o esforço para fortalecer a “irmandade” e se fode no final.

Digo que nem sempre sair sem vontade é ruim, pois às vezes nos surpreende... mas eu tenho que estar no mínimo com vontade de dançar, porque se de tudo for ruim, pelo menos eu dancei – no sentido literal.

Cheguei a um ponto que essa vida de balada não satisfaz, não me completa. Sinto falta das saídas sábado à noite – à noite mesmo, não quase de madrugada – para ir comer, sentar num barzinho e conversar. Sinto falta de toda aquela ligação de amizade que não se bastava em balada e quantos “peguei”, é bom contar como anda a fila, ver que ainda é querido. Mas vai chegar uma hora que nem isso vai satisfazer, pode ser que meu lado “cansei de balada – pelo menos por enquanto” tenha chegado mais cedo ou talvez por que eu esteja nessa vida de solteirice a mais tempo, chega um momento que você quer fazer programas diferentes.

De que adianta entrar off, se a diversão também é off. Sou mil vezes pagar um lugar, sair pra comer, rir ou beber, onde eu gaste algum dinheiro e me divirta realmente, do que ficar nessa de tentar fazer com aquele lugar ruim – na maioria das vezes – me surpreenda só porque não estava esperando nada.

segunda-feira, outubro 15, 2012

O outro lado da moeda...



Quando você finalmente lida com alguém inseguro, descobre como é chato ficar explicado que não existem mensagem subliminares atrás de cada “não posso ir”, “aconteceu um imprevisto” ou aquela mensagem mega fofa que você esqueceu de mandar um “beijo” ou um “te adoro” no final.

Porque quer saber, às vezes acontecem mesmo imprevistos, mandar mensagem é bom... mas nem toda hora estamos completamente disponíveis e respondemos rápido só para não te deixar muito tempo esperando, e acabamos esquecendo de colocar o “te adoro” no final.

Não é porque isso aconteceu que eu não curta mais sair com você, não precisa me perguntar todos os dias se fez alguma coisa errada. O seu único erro está nessa sua insegurança.

Hoje finalmente entendo como era um porre terem que me agüentar, as minhas crises, de achar que a pessoa não me queria mais só porque não respondeu a mensagem no mesmo nível de fofura que eu. E você começa a ser tão insistente e cobrar tanto, que o interesse acaba antes mesmo de começar.

Ai depois você quer tentar voltar atrás, demonstrar que a situação está boa pro seu lado e que a pessoa devia te valorizar mais. Mas depois de todo showzinho de insegurança não resolve muito, porque não vai mudar o fato da pessoa estar curtindo, por enquanto. Ela não vai gostar mais de você por isso.


terça-feira, setembro 18, 2012

Aquela gaveta bagunçada...

 

Existe uma grande semelhança entre a minha vida e minha gaveta de roupas, posso encarar as roupas velhas como pessoas que já devia ter descartado da memória e blusas que uso constantemente como as características que fazem de mim a garota invisível.

E quando alguém chega despretensiosamente tentando achar algo superficial, algo de fácil acesso, aquela blusa que você usa mais vezes... encontrará numa facilidade tremenda, pois aparentemente ela está organizada e com tudo sobre controle, agora tente ver por baixo dessas roupas superficiais, está tudo bagunçado, milhões de roupas amontoadas que devia ter entregado para doação ou simplesmente jogado fora porque não prestam mais, estão cheias de roupas (pessoas) assim.

Digo que já tentei jogar muitas fora, quando me pego fazendo aquela reciclagem, tentando organizar tudo que se encontra dentro da gaveta. Mas infelizmente eu tenho a “síndrome do esquilo”, ou seja, uma dificuldade tremenda em descartar certas coisas. Mesmo que só fiquem ali para fazer peso ou ocupar espaço.

Mas um dia, todo ano sempre chega esse dia, em que já não agüento mais ficar tentando arrumar espaço na gaveta, tentando deixar ali aquelas roupas inúteis e finalmente descarto. E vou te dizer que não é fácil, sinto uma tremenda dor no coração por estar descartando algo que sempre esteve ali, mesmo que só fazendo espaço, mas estava ali. Não consigo descartar todas, mas algumas se vão, pois é necessário para que roupas novas possam ter espaço nessa humilde gaveta.

sábado, setembro 15, 2012

“Mas tá de boa”


Não existe numero real que demonstre a quantidade exata de vezes que usei esse “mas ta de boa”. Uso como uma maneira despretensiosa de dizer que entendi algo que me disseram, mas que na verdade não me agradou. Como aquela vez que me disseram inúmeros elogios seguido de uma “mas”, ou seja sabia que ia tomar um pé na bunda e esse mas veio seguido de “mas não estou pronto para um relacionamento sério” , e depois de toda sua explicação do porque não estar pronto, respondi o clássico “mas tá de boa”.

O “mas tá de boa” sempre vem com o orgulho ferido, só digo isso para não demonstrar para você que posso me abalar com essas coisas que você me diz, não irei dar esse gostinho de posse sobre meus sentimentos.

 Mas quer saber a verdade, ele nunca quer dizer que está de boa... ele é como aquele choro contido, misturado com raiva, com pitadas de sarcasmo e vontade de dizer algumas “verdades”, tudo resumido numa simples frase. Que quando dita economiza muita lagrima, xingamentos e ressaca moral no dia seguinte. E enquanto as coisas não se acertam vou seguindo em frente, olhando pra vida e dizendo:

Ainda não está dando certo “mas tá de boa”.

O tal do carpe diem...


Já reparou o tanto de gente que adora dizer isso, tatuar e até mesmo você, já se pegou naquele momento lendo textos “auto-ajuda” falando de viver o momento e toda aquela coisa bonitinha que não acontece no mundo de verdade. Agora fica a pergunta, quantos de vocês realmente conseguem viver o momento?

Praticamente ninguém, não dá pra viver o momento sempre. Todos somos condicionados a esperar mais, criar expectativas, imagina como vai ser no dia seguinte. Lembre-se da última pessoa que você saiu, agora me diz se você não ficou ansiosa imaginando se no outro dia ele ia ligar ou mandar uma reles mensagem para demonstrar que também se importa?

Seria muito mais prático curtir o momento em que estão só os dois e depois se tivessem de se ver seria espontâneo e surpreendente, já que não teria sido imaginado de mil e uma formas diferentes. O que estraga as memórias mais belas que podíamos ter são as malditas das expectativas, mas quando um dia finalmente conseguir aproveitar o momento vai ver como é bom esse tal de carpe diem, vai olhar pra trás e rir sozinha ficando feliz somente com o que aconteceu, não se culpando por não ter tido continuidade.

terça-feira, setembro 04, 2012

Destilando Veneno


Lembra de todas as vezes que você se decepcionou e guardou tudo para você, de todas as vezes que chorou a noite, de todas as vezes que sentia aquele quentinho no coração e o frio na barriga ao mesmo tempo, de sentir o coração apertar e não conseguir controlar?

Todas essas decepções foram te tornando um pouco mais contido, sentindo raiva de quem te fez sofrer (e não venha mentir falando que não sente). Mas essa raiva, muitas vezes ódio interno me faz lembrar da frase do Shakespeare "a vingança é como tomar veneno e querer que o outro morra", quando você passa por inúmeras decepções esse veneno começa a ficar dentro de você e não te faz bem. É preciso colocar pra fora tudo isso que incomoda, não guardar somente para você, não se pode deixar o veneno fazer efeito no próprio corpo, temos que aprender ficar imunes à isso. 

Mas destilar todo esse veneno não é colocar frase de mal amada no facebook, é ir diretamente na pessoa e falar o que realmente incomoda, usar todos seus argumentos, pois só assim você se sentirá de alma lavada. Falando direto, sem rodeios ou ironias. Também não é a intenção fazer isso só para "pagar" de gostosa bem "resolvida" é realmente para esclarecer, colocar os pingos nos is. Porque somente quando você ouvir da boca dele, tudo o que seus amigos sempre te aconselharam você vai parar de mimimi e seguir em frente.

Todos dizem que preferem a mais amarga verdade do que o mais doce mentira, mas a realidade é que todos fogem disso. Muitas vezes adiamos ou nem tentamos esclarecer os fatos, ficamos com aquele gosto amargo na boca, somente por medo de ouvir o que você sempre soube e negava internamente, aumentando ainda mais o efeito nocivo deste veneno que somente você é capaz de produzir. 

Guardar histórias mal resolvidas, lembranças inacabadas, palavras não ditas... dói e dói muito, porque um dia elas voltam para te atormentar, toda a vez que você se decepcionar com alguém todas as outras frustrações e palavras não ditas voltam na sua cabeça, por isso agora tente destilar esse veneno, devolvê-lo a quem ajudou que ele fosse produzido, nada mais libertador do que dizer sem baixarias o quanto você se incomodou com algo e dizer tudo o que não foi dito, com todos os pingos nos "is" e pontos finais, sem reticências por favor.

tamanho único



Esses dias me peguei lendo aqueles textos que adoram descrever que tipo de garota única você é, com todas aquelas características “sou meiga, posso ser sarcástica, falo palavrão, mas adoro um carinho, essa minha imagem de garota bem resolvida é só para evitar sofrimento blá blá blá”. É incrível como várias características de vários textos (que eu não vou copiar e colar no blog, porque com certeza você já leu no mínimo uns 7 por ai) se encaixam perfeitamente na minha vida, parece que colocaram uma lupa em mim e escreveram olhando todas as minhas ações. Me senti única, assim como as 785 outras garotas que curtiram isso.

Nesse momento caí na real, que tudo aquilo que sempre me orgulhei de ser, todas as minhas características que considerava diferente, única e inteligente são exatamente iguais a milhares de outras por ai. Tem muito mais garotas invisíveis do que imaginei, outras tantas com as mesmas convicções e frustrações. Em corpos diferentes, alguns mais bonitos e outros nem tanto. Mas vi que no fundo tudo o que passei a adolescência inteira acreditando não passa de uma grande mentira.

Ouvi uma vez em um filme “Pare de achar que você é uma exceção, você não é a exceção; você é a regra”, e essa minha atitude de achar que era muito diferente de todas as outras não passava de uma idéia pré-adolescente idiota de achar que era a exceção. Vivi tanto tempo no meu mundinho fechado, me achando única e exclusiva, só não admitia isso, porque sinceramente acho horrível quem é muito “pretensioso (a)”. Mas no fundo sempre fui igual a todo mundo, só me dei mal mais vezes que algumas garotas invisíveis que também existiram.

E cheguei a um ponto que acredito que também não preciso provar nada para ninguém, nem para alguém que esteja interessada, o quanto eu posso ser diferente e especial (assim como todas as outras), porque não vai ser o que eu falar que vai mudar o que alguém pensa, vai depender de como a pessoa me vê.

Então estou seguindo meu caminho, encontrando tantas outras pessoas com os mesmo problemas sem solução e me sentindo menos pior por isso, deixando escondido muitas das minhas convicções, porque não há necessidade de falar sendo que existem tantas por ai que falam aos 4 ventos com desconhecidos às mesmas frustrações, se quiser saber o que eu penso me pergunte, porque cheguei ao ponto que me basta ser única somente para alguém e não aos olhos do mundo.

segunda-feira, setembro 03, 2012




Bem, você disse que ainda seríamos amigos
Mas eu admito que eu estava feliz que tudo tinha acabado
(...)
Mas você não precisava me cortar
Fingir como se nada tivesse acontecido e que não éramos nada
E eu nem sequer preciso do seu amor
(...)
Agora você é apenas alguém que eu conheci

Somebody that I used Know - Gotye

sábado, agosto 25, 2012



Você me tem fácil demais
Mas não parece capaz
De cuidar do que possui
Você sorriu e me propôs
Que eu te deixasse em paz
Me disse vai, e eu não fui

Nada por mim - Kid Abelha

domingo, agosto 19, 2012

Só não espere tanto


Desde que percebi que a minha vida nunca caminhou para a mesma direção que todo mundo, venho me culpado, sentindo pena e odiando como a vida ficou diferente do que esperava. Todo mundo quando entra na adolescência faz planos de como quer ser daqui à 5 anos, quando que vai dar o primeiro beijo, quando que vai ter o primeiro namorado, como ele vai ser, como os 18 anos serão inesquecíveis e que quando finalmente chegasse aos 20 a vida estaria "estável" emocionalmente, com o próprio veiculo, morando em alguma "república" para curtir intensamente a vida universitária.

Agora olha quantas coisas dessas realmente aconteceram? Comumente me pego pensando que não gosto de envelhecer, como a maioria das pessoas. Já estou na porta para os 20 anos e praticamente nada do que eu planejei aconteceu. Ai estão só alguns exemplos ilustrativos, alguns aconteceram e outros não, outros aconteceram mas não da maneira como esperava. Mas o que eu realmente percebi pelo fato de tanta gente reclamar de estar ficando velho, não é somente ter que assumir responsabilidades, é perceber que você nunca será e nunca terá tudo que planejou. O que doí não é envelhecer, é ver seus planos desabarem.

É inevitável fazer planos pro futuro, mas digamos que com tanta frustração a gente começa a ficar mais pé no chão e não espera mais o surreal acontecer. Chega um ponto que a gente já não planeja quase nada, mas  sempre resta uma fagulha de esperança no coração que algum dia que podia não ser muito longe, as coisas começaram a dar certo nem que seja um pouquinho.

Não sou adepta a clichês e falsos otimismos, mas hoje finalmente percebi que talvez, só talvez ainda não esteja no tempo certo das coisas acontecerem. Por mais que seja doloroso admitir, mas tenho que aceitar o fato que muitas coisas não podem ser forçadas, as coisas que valem a pena não começam de maneira fácil e rápida. Não que tudo tenha que ser árduo e demorado, mas só o tempo mostra o que vale a pena e o que é descartável.