sábado, outubro 20, 2012

Que outra opção tenho se não aceitar...



Você nunca vai ter o que sempre quis aceite esse fato, o máximo que a vida te manda são similares, isso se você tiver muita sorte.

Até uns 2 anos atrás achava um absurdo aceitar o que a vida manda se não for o que eu esperava, é como aceitar uma derrota, um conformismo barato do estilo da frase “foi melhor assim”.

Não minha concepção não tinha demonstração maior de fracasso do que aceitar e se conformar e não correr atrás do que se quer. Porém hoje, faltando uma semana pros 20 anos, me vejo nessa situação. Aceitando o que a vida me enviar para a minha “vida amorosa”, porque percebi que mesmo que eu corra atrás do que quero, eles sempre vão em direção oposta.

É perda de tempo ficar tentando fazer com que tudo, absolutamente tudo saia perfeito. Hoje me vejo aceitando os fatos, porque não tenho outra opção... até tenho, não aceitar e correr atrás do que queria, mas quer saber já estou cansada disso.

Chegando ao vinte anos, descobri que no final a gente aprende a amar o que a vida nos dá não por conformismo, mas por exaustão.

Aquele altruísmo mascarado



“Só sair quando estiver com vontade”

Essa devia ser a frase que regeria a minha vida, porém não é assim que acontece. O lado ruim de ser muito condescendente é que você sempre faz o esforço para fortalecer a “irmandade” e se fode no final.

Digo que nem sempre sair sem vontade é ruim, pois às vezes nos surpreende... mas eu tenho que estar no mínimo com vontade de dançar, porque se de tudo for ruim, pelo menos eu dancei – no sentido literal.

Cheguei a um ponto que essa vida de balada não satisfaz, não me completa. Sinto falta das saídas sábado à noite – à noite mesmo, não quase de madrugada – para ir comer, sentar num barzinho e conversar. Sinto falta de toda aquela ligação de amizade que não se bastava em balada e quantos “peguei”, é bom contar como anda a fila, ver que ainda é querido. Mas vai chegar uma hora que nem isso vai satisfazer, pode ser que meu lado “cansei de balada – pelo menos por enquanto” tenha chegado mais cedo ou talvez por que eu esteja nessa vida de solteirice a mais tempo, chega um momento que você quer fazer programas diferentes.

De que adianta entrar off, se a diversão também é off. Sou mil vezes pagar um lugar, sair pra comer, rir ou beber, onde eu gaste algum dinheiro e me divirta realmente, do que ficar nessa de tentar fazer com aquele lugar ruim – na maioria das vezes – me surpreenda só porque não estava esperando nada.

segunda-feira, outubro 15, 2012

O outro lado da moeda...



Quando você finalmente lida com alguém inseguro, descobre como é chato ficar explicado que não existem mensagem subliminares atrás de cada “não posso ir”, “aconteceu um imprevisto” ou aquela mensagem mega fofa que você esqueceu de mandar um “beijo” ou um “te adoro” no final.

Porque quer saber, às vezes acontecem mesmo imprevistos, mandar mensagem é bom... mas nem toda hora estamos completamente disponíveis e respondemos rápido só para não te deixar muito tempo esperando, e acabamos esquecendo de colocar o “te adoro” no final.

Não é porque isso aconteceu que eu não curta mais sair com você, não precisa me perguntar todos os dias se fez alguma coisa errada. O seu único erro está nessa sua insegurança.

Hoje finalmente entendo como era um porre terem que me agüentar, as minhas crises, de achar que a pessoa não me queria mais só porque não respondeu a mensagem no mesmo nível de fofura que eu. E você começa a ser tão insistente e cobrar tanto, que o interesse acaba antes mesmo de começar.

Ai depois você quer tentar voltar atrás, demonstrar que a situação está boa pro seu lado e que a pessoa devia te valorizar mais. Mas depois de todo showzinho de insegurança não resolve muito, porque não vai mudar o fato da pessoa estar curtindo, por enquanto. Ela não vai gostar mais de você por isso.