Sair em plena noite do dia 23,
dois dias antes do natal já é meio prenúncio de cagada, porque no fundo você
sabe que tem muita coisa para dar errado e a rua está cheia e você não
conseguirá fazer o que planejou, seja comprar algum presente ou até mesmo tomar
um sorvete. Pois então como a cidade está muito enfeitada (e muito quente) dá
preguiça de voltar para casa cedo, me restou sentar na pracinha e ficar vendo o
movimento, porém aquela praça não era muito comum, era o point dos coloridinhos
e ficando lá sem ter nada para fazer você acaba ouvindo muitas historias
engraçadas, como a praça estava enfeitada com vaquinhas, e outros bichos
natalinos muita gente resolveu tirar fotos e eles não seriam diferentes... ou
melhor seriam, porque tiveram a brilhante idéia de tirar fotinha na posição
Napoleão perdeu a guerra e passar por dentro da iluminação .... crianças
encapetadas subiam nos projetos de arvores até que um deles que devia ter no
maximo uns 6 anos grita: “EH VIADO!!!” e a mãe do garoto mandando ele calar a
boca completamente envergonhada e
concluà nasce mais um homofóbico. E para encerrar a noite ouço um “feliz” que
contou a historia do seu nascimento que a sua mãe estava dançando em uma festa
e sente a bolsa estourar e não liga, só vai embora muito tempo depois e quando
ela chega ao hospital descobre que o garoto está com o olho colado na placenta
e ele fala em alto bom som: “Eu nasci com a placenta colada no olho e a minha
mãe ainda falou assim sou mãe adolescente e ainda vou ter que cuidar de um
filho sem olho”. Depois desse momento épico eles bêbados começam a cantar
“Então é natal” ai fui embora porque sacanagem tem limite.
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